25 de Outubro de 2011 – (In)formação em contexto

Sobre o palácio de Mafra, as histórias são conhecidas. Quanto mais não seja, através do «Memorial». D. João V, o «Rei Magnânimo» fez questão de o construir para cumprir uma promessa, relacionada com a sua necessidade de descendência. Eram tempos do ouro do Brasil, de riqueza, de domínio dos mares, condicionantes que fizeram com que esta obra resultasse numa obra-prima do barroco português. Em 1747, o Rei quis que se criasse a Real Tapada de Mafra, uma área natural de 1187 hectares, com um muro de 16 quilómetros de extensão. Aí, podemos contactar com a natureza tal como ela é, com espécies florestais bem preservadas e animais selvagens que vivem no seu habitat natural. Foi neste contexto que decorreu a acção «(In)formação em contexto».

Para além da presença do Secretário de Estado das Florestas, Daniel Campelo, a acção contou com apresentações e debates sobre quatro temas: «Informação em contexto: das interligações abstractas ao (re)conhecimento concreto», por Elizabeth Silva (CN UNESCO) e Sílvia Alves (RTP); «Biodiversidade e florestas: as várias escalas da realidade», com o professor Jorge Paiva, da Universidade de Coimbra; «Alterações climáticas: como lidar com um fenómeno abstracto, invisível e intangível», pela professora Maria João Cruz (Universidade de Lisboa) e «Desastres naturais: causas não identificadas – consequências reais», com a professora Maria José Roxo, da Universidade Nova de Lisboa. A descodificação da ciência, do jargão científico e a necessidade de estarmos alerta para a tremenda influência que estas questões podem ter (e têm) na nossa vida quotidiana, foram alguns dos apontamentos trazidos no bloco de notas.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *