Um pasquim. Uma exposição pública, anónima, aparentemente artesanal, quase difamatória. O método é antigo, mas parece continuar a funcionar. À medida que as caixas do correio e as frinchas das portas foram recebendo as fotocópias A4 com as «denúncias», o burburinho foi-se espalhando, até chegar às conversas de quase toda a gente. Começa por apontar o dedo à Câmara Municipal, e depois passa por algumas instituições e pessoas, prometendo continuar, no próximo número, com associações e juntas de freguesia. É uma forma de denúncia, como outra qualquer. Talvez sem outra consequência mais do que o falar-se disso, porque o anonimato e a superficialidade das acusações impedem algo mais. Há quem diga que o importante é que se fale, mesmo que seja mal. A ser assim, esperamos pelo segundo número.
Uma forma de comunicação e/ou denúncia como outra qualquer
Como o Boato – outra instituição nacional…!
A Má-Lingua gratuita (aquele encontro entre as duas, p ex) – outra instituição nacional…!
Independentemente dos conteudos, que por norma são maus, pra não dizer outra coisa
Devemos respeitar as instituições, não é???
Sem referentes onde vamos parar???