A noite estava fria. Demasiado fria. O gelo já se fazia sentir nos passeios. Mas nada demoveu o Grupo Cultural e Recreativo de Rossas de levar à cena, em pleno Terreiro de Santa Mafalda, o segundo acto do Auto de Natal, que prepararam, especialmente para os arouquenses, este ano. Pouco público, mas com o calor possível. Com o mais alto profissionalismo, o grupo narrou os episódios que precederam o nascimento de Cristo, terminando o acto com o presépio composto, enquanto os pastores glorificavam a Deus, e pediam paz na terra para os de boa vontade. Poucos quiseram saber do presépio. Poucos quiseram saber de reviver este nascimento. O que é pena. Porque o trabalho desta gente deve ser reconhecido, porque devemos relembrar-nos da humildade em que Jesus nasceu. Foi pena, mas valeu a pena pelos muitos momentos de calor que se (re)viveram, apesar do frio.
Em nome do Grupo Cultural e Recreativo de Rossas, resta-me agradecer as palavras, embora completamente merecidas.
E as fotos, claro está…
Grande abraço.
Miguel