A Espanha é campeã do mundo de futebol. Confessemos. Dava gosto ver esta equipa trocar a bola. Fosse como o carrossel, ou em contra-ataque, dava gosto. E víamos que havia ali um bocadinho daquela «sorte de campeão», que habitualmente acompanha quem ganha. A grande questão é que os seis (ou sete) jogadores do Barcelona, que são a verdadeira espinha dorsal desta equipa, talvez já não joguem pela selecção em futuras provas internacionais. Vai ser esse o grande desafio da Espanha. Não se tornar num novo exemplar da França, dando tristes espectáculos, da mão de Henry à pálida figura nesta competição. Seja como for, a estrela já pode ser bordada nas camisolas de «La Roja», e, daqui a quatro anos, é com este estatuto que vai apresentar-se a jogo.