A Santa Casa da Misericórdia comemora hoje 400 anos de existência. Precisamente na véspera do domingo que exorta à misericórdia, com a parábola do «bom samaritano», que, contrariando a ideia de que de Samaria nada de bom podia vir, socorreu um enfermo, fazendo ver a quem se dizia praticante de boas obras. É este o grande desafio das Misericórdias, também hoje. Estabelecer claramente a diferença entre o parecer e o ser misericordioso, entre a acção e o olhar para o lado. A ocasião serviu também para o surgimento de uma belíssima publicação (mais uma), da autoria do professor Afonso Veiga, sobre estes 400 anos. Houve órgão, houve banda, houve altas individualidades, houve comemoração. Houve o sentimento de dignificar os que, ao longo destes quatro séculos, fizeram com que os menos jovens e mais desvalidos pudessem ter uma segunda vida, uma segunda casa, uma segunda família. Mas há também esse longo horizonte que é o futuro, que é preciso, e urgente, que se comece a construir agora. Como parece, precisamente, que está a acontecer.
As Misericórdias, donas de mais de meio Portugal
nem sabem bem do que possuem…
Principalmente agora, que todo o idoso abandonado doa pinhais e campos e vinhedos e edificações…para as ditas
a troco de cuidados…
Em certos peditórios não dou!!!
Bazo já daqui pra fora porque “a tradição já não é o que era…”
e um Violino no Telhado if you please…if i were a richmann…(topol)