O sociólogo António Barreto é o presidente da comissão organizadora das comemorações do 10 de Junho, e centrou o seu discurso numa temática que, parece, o país teima em esquecer: os ex-combatentes. Nos tempos mais complicados, tenha sido em conflitos internacionais, tenha sido, sobretudo, no decurso da guerra colonial, estes homens abdicaram do melhor de si (a sua juventude, o seu futuro, em alguns casos o resto da sua vida) por uma causa que não era totalmente sua, combatendo um combate sem sentido e de proporções dantescas. António Barreto colocou «o dedo na ferida», relembrando que estes homens foram (e são) soldados de Portugal, e merecem reconhecimento. Se não o tiverem, pelo menos, no Dia de Portugal, quando poderão tê-lo?
«Está aberta a via para a eliminação de uma divisão absurda entre portugueses. Com efeito é a primeira vez que, sem distinções políticas, se realiza esta homenagem de Portugal aos seus veteranos».
«Independentemente das opiniões de cada um, para o Estado português todos estes soldados foram combatentes, são hoje antigos combatentes ou veteranos, mas sobretudo, são iguais. Não há entre eles, diferenças de género, de missão ou de função. São veteranos e foram soldados de Portugal»
(António Barreto, no seu discurso de 10 de Junho de 2010)
E das reportagens televisivas
numa qualquer(???) Roda do Leme de um navio qualquer…
“A Pátria honrai, que a Pátria vos contempla”. Como???
E ao passar o navio…
Vou já de seguida pró aeroporto apanhar a caminete aí
pra qualquer lado…
Esta já não é a “Ditosa Pátria que tais filhos (…) tem!”