Apesar de «pessoal e transmissível», o espaço é de opinião, e, como tal, aqui fica. Do jogo de ontem, que o Benfica ganhou mas poderia não ter ganho, em que o Benfica foi superior mas poderia não ter sido, em que o Benfica teve sorte mas poderia não ter tido; para além da vitória, o que ficou foi um tremendo «amargo de boca» pela excessiva falta de profissionalismo de Bruno Alves. Não tem a ver com o facto de ser do FCP, ou por qualquer outro tipo de «ressabiamento» (como se costuma dizer). Um futebolista é um ídolo, é fonte de constantes imitações e inspirações. E quando se faz o que Bruno Alves fez durante todo o jogo de ontem, o exemplo não é menos que péssimo. O insulto permanente (que as imagens bem mostraram), as agressões dissimuladas (que os próprios comentadores referiram) e aquela cena ao intervalo são tudo menos dignificantes para um profissional de futebol que, ainda por cima, assume a «capitania» de uma equipa. Repito, para que não fiquem dúvidas. O Benfica ganhou mas poderia não ter ganho, o Benfica foi superior mas poderia não ter sido, o Benfica teve sorte mas poderia não ter tido. Visto de forma «desclubística», esse «espectáculo» em concreto não foi nada bonito de ver.
(Foto: JN)