Belmiro de Azevedo voltou «à carga» ontem, numa conferência sobre o Orçamento de Estado. As «farpas» estão no Diário Económico, e não são nada abonatórias para o Governo. De facto, cada vez temos menos propriedade para criticar quem quer que seja, porque quando a mediocridade domina pouco há a fazer. Neste caso, Belmiro também não é isento de críticas. Sabemos bem como consegue os seus resultados e das relações laborais (tensas) que mantém com os seus colaboradores. Contudo, resultados são resultados, e contra isso não podemos argumentar muito. Bem ou mal, com ou sem propriedade, Belmiro «malha» a sério na classe governante, que, afirma, está a fazer-nos regredir, reflexo da sua inépcia. As afirmações são curtas, como setas, daquelas que acertam na pessoa que tem a maçã na cabeça, perante o arqueiro, que (não) erra a pontaria.
«Há um consenso entre os agentes económicos de que o Governo é o mais ineficiente».
«Estamos a andar em marcha atrás, sem esquecermos que, em termos de capital humano, quem está nos lugares são os inimputáveis e os burocratas».
«O Governo não é um sujeito de bem, foge às responsabilidades e acaba por incentivar os privados também a serem incumpridores».
«Com um governo irresponsável tudo pode acontecer, não podemos ter amadores a gerir o país».
«É impossível que o TGV vá competir com as ‘low-cost’».
(Belmiro de Azevedo, numa conferência organizada pela KPGM e pelo Diário Económico)
Visto por esse prisma
(não estou a relembrar Heisenberg, creio)
São comentários estarrecedores…!
Acreditar em Quem e em Quê..
Afinal nem ele, ao longo destes trinta e picos anos está isento de culpa…
(apesar da obra feita, e com a devida vénia).
É o estertor das virgens, dos impolutos
Filhos da Pátria???
Engano vão……………….!!!!!!!!!!!!!!!!!