Episódios como o da «Mão de Deus» de Maradona (agora reeditado por Thierry Henry) vêm complicar a já fervilhante caldeirada de sentimentos que envolve o futebol. Depois acabam por se envolver também os afectos de índole mais nacionalista, o orgulho ferido pela injustiça, em suma, a coisa complica-se. Ao mesmo tempo, o escaldante confronto Egipto – Argélia, como seria de se esperar, também gerou explosões de uma certa fúria pelas ruas do Cairo, com o sentimento de derrota a fazer das suas, numa zona do planeta onde o perigo dos fundamentalismos espreita a cada esquina. Ainda hoje, regressou a notícia de que há entidades de 10 países envolvidas em casos de corrupção e manipulação de resultados. Pensa-se que tenha havido falseamento de resultados em 200 jogos, alguns deles em competições europeias, com subornos a árbitros, jogadores e até treinadores, com o objectivo de ganhar dinheiro em apostas. Para finalizar, e colocar as coisas onde têm de estar, José Mourinho, sempre providencial, fez a sua análise da prestação possível de Portugal no próximo Mundial. «Portugal não tem hipóteses no Mundial. Há equipas muito melhores em prova». Assim mesmo. Seco. Implacável. Como uma derrota, justa ou injusta, mas antecipada, refreando o combustível em que, quase sempre irracionalmente, nos deixamos arder.
Realmente há manipulação de resultados de jogos sim, Por isso a ferrenha defesa de muitos para não se usar as imagens do jogo pelo quarto árbitro ( juiz). para eles não interessa corregir os erros na hora, é preferível usarem normas de 1910
Ivo Brandão, é com grande satisfação que li o texto acima , um assunto tão actual que é o que aconteceu esta semana para vergonha do Futebol, mas quero deixar minha opinião sobre estes dois jogadores citados no texto que a imprensa tanto os idolatram, e que eu nada os admiro . pois para mim, os ídolos do Futebol, são Pelé e Eusébio, que nunca usaram jogo sujo para seres os melhores do Mundo até hoje . Armando Pinho