Parece que aquilo a que alguns vão chamando «não-notícia» tem vindo a proliferar. Hoje foi a vez de Alexandre Relvas, presidente do Instituto Francisco Sá Carneiro e da «Logoplaste», ser visado pela comunicação social, alegadamente por ter sido pressionado pelo gabinete do Primeiro-Ministro para ser «moderado» no seu discurso de tomada de posse enquanto presidente daquele Instituto. Ao mesmo tempo, a administração da «TVI» anuncia a retirada do «Jornal Nacional» e provoca a demissão em bloco da direcção de informação do canal, que diz ter uma peça com novos factos sobre o caso «Freeport». Bem sabemos que «à mulher de César não basta ser séria, é preciso parecer». Aqui, sucede um pouco o contrário. Há muita coisa que parece, mas que não sabemos se é. O clima de suspeição que se cria é grave. Como grave é o sentimento de que estes condicionamentos existem de facto, se não a este nível, a outros. Em Portugal, tudo se sabe, tudo se comenta, mas pouco se prova. Fala-se «à boca pequena», em sussuro nas conversas casuais, em «off record» para a comunicação social. Continuamos, em suma, a ser pequenos. Por isso e pelas opções erradas em que continuamos a insistir.
Amigo Ivo,
Claro que, se por tráz do que se passa estão manipilações do governo, isso será inadmissivel. E tu que me conheçes, sabes que sou o primeiro a contestsar essa situação.
Mas apenas quero dar a minha modesta opinião, como telespectador, daquele que era o programa de “informação” com maior audiencia: Era Portugal no seu pior.
E de jornalismo, não via nenhum, apenas denegrir com pseudofactos tudo e todos.
Mas sobre isso o caro Marinho Pinto disse tudo, sobre o caracter dessa senhora:
http://www.youtube.com/watch?v=5K_F53MXVrc
Outra visão do assunto pode ser lida aqui: http://31daarmada.blogs.sapo.pt/3019507.html