Cumprem-se hoje os primeiros 100 dias do «novo sonho americano». Foi com Roosevelt que se estabeleceu este «barómetro» dos cem dias. No caso de Barack Obama, a coisa tomou proporções nunca antes vistas. A campanha já havia sido francamente original, e teve uma adesão e uma empatia nunca vistas. Mal chegou à Sala Oval, Obama não desiludiu, e começou imediatamente a tomar as decisões que se esperavam. Fechou Guantánamo, tratou de refrear os ânimos guerreiros, instituiu uma nova forma de estar no cenário internacional. Já o acusam de estar a trabalhar a um ritmo demasiado elevado, mas nós, o «povo», não nos importamos muito que assim seja. Hoje ouvi-o dizer que a América é, de facto a nação mais rica e poderosa do mundo, mas que, mesmo assim, continua a ser apenas uma nação do mundo. E gostei.
Eu também gostei.
É sempre bom ter um pouco de humildade…
Cá para mim estamos a precisar de um Obama, em Portugal.
Alguém com ideias novas, que toma medidas e que apesar de governar uma das nações mais ricas do mundo, tem a perspicácia e a inteligência de ser humilde o suficiente, para que o mundo em geral se mostre rendido à sua forma de estar na politica…
Precisamos para Portugal, de alguém como este Obama…
RS