Do Livro do Levítico (Lev 13,1-2.44-46)
O Senhor falou a Moisés e a Aarão, dizendo: «Quando um homem tiver na sua pele algum tumor, impigem ou mancha esbranquiçada, que possa transformar-se em chaga de lepra, devem levá-lo ao sacerdote Aarão ou a algum dos sacerdotes, seus filhos.
O leproso com a doença declarada usará vestuário andrajoso e o cabelo em desalinho, cobrirá o rosto até ao bigode e gritará: ‘Impuro, impuro!’. Todo o tempo que lhe durar a lepra, deve considerar-se impuro e, sendo impuro, deverá morar à parte, fora do acampamento».
Hoje, as lepras são outras. Muitas delas, instaladas no nosso próprio olhar, fazendo-nos esquecer que quando apontamos um dedo a alguém temos três a apontar para nós. Que não somos exemplo. Que nos refugiamos na crítica vazia. Que não agimos construtivamente. Quantos «leprosos» encontramos no dia-a-dia? Quantos ajudamos? Quantos de nós o somos, até? Quantos de nós não deveríamos gritar: «Impuro, impuro»? Quantos de nós iríamos receber ajuda, então?