
Não deixa de ser curioso o facto de a Igreja festejar, em dias seguidos, todos os santos e os fiéis defuntos. Aliás, as datas são frequentemente confundidas, misturadas ou até mesmo alteradas na cabeça de muitos. Independentemente disso, é bom lembrarmos os que nos precederam. Reavivarmos memórias, ensinamentos, momentos. Porque o que somos também lhes devemos, nem que seja apenas um pouco. E, ao mesmo tempo, lembrarmos que os santos são humanos. Não há santos que não tenham sido humanos. De carne e osso, e sentimentos e dúvidas, e erros e conquistas, e sofrimento e felicidade. E que, por tudo isso, foram exemplo. Precisamente pela sua humanidade. A mesma humanidade dos nossos, que partiram, deixando em nós um pedaço de si.