No início do mês de Outubro, António Guterres alertou o mundo para a iminente bancarrota da Organização das Nações Unidas (ONU), da qual é Secretário Geral. Segundo Guterres, até ao final do mês de Outubro, as Nações Unidas poderiam ficar sem dinheiro, pondo mesmo em causa os salários dos funcionários (cerca de 37 mil). Segundo se soube, o passivo andará na ordem dos 230 milhões de dólares (qualquer coisa como 210 milhões de euros), e já estariam em marcha algumas medidas para impedir despesas, mais no imediato, nomeadamente o adiamento de reuniões e conferências, bem como a redução ao mínimo das viagens, uma maior eficiência energética e o adiamento de compras. Apesar das gigantescas diferenças entre as situações, os contextos e as circunstâncias, é inevitável o déjà vu com a famosa declaração sobre o ‘pântano’ em que o país tinha mergulhado, quando António Guterres se demitiu do cargo de Primeiro-Ministro de Portugal.
As últimas reservas de tesouraria podem esgotar até ao final do mês
António Guterres – Secretário Geral da ONU