A Primavera está por toda a parte. É assim que tudo começa. Como se fosse parte de um ciclo de renovação, de renascimento, de vida. Para isso, como para tudo, é preciso escutarmos até ao fim. Escutarmo-nos, escutarmos o outro, escutarmos o silêncio. E, aí, procurar essa comunicação com o divino, com esse silêncio, com tudo o que o preenche, que pode ser o Universo todo ali. E, depois, as palavras ramificam-se. Em sentidos, em outras palavras, em ideias que já nos tinham passado pela cabeça, mas que, assim enquadradas, ganham sentido. A Primavera, como esse ciclo de vida, como a vida, como o Universo, como Deus, está por toda a parte. É só questão de darmos conta disso, e de percebermos que, com coisas simples como as palavras, ou até mesmo o silêncio, podemos fazer parte dessa mesma Primavera.