27 de Maio de 2015 – Rainha da Noite

A ópera “A Flauta Mágica”, de Mozart, é uma verdadeira obra de magia. Plena de simbolismo, ela é riquíssima em significados, e, quando interpretada à luz da filosofia maçónica, abre reflexões intermináveis. Uma das árias mais significativas desta ópera é a da Rainha da Noite, que muitos dizem tratar-se de uma espécie de reencarnação da sogra de Mozart, o que torna a interpretação dos significados da ópera um pouco redutora. Seja como for, é uma das árias tecnicamente mais exigentes para qualquer soprano ligeiro. É quase como algo que “ou se tem, ou não se tem”, e quando não se tem, é melhor não tentar cantar, sequer. Quando não se tem, pode tentar assobiar-se, porque mal cantada, a ária pura e simplesmente não existe.

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