Acontece todos os anos. Todos os anos é diferente. Este ano, talvez tenha sido o melhor. Há coisas que não podemos deixar morrer, e esta é uma delas. Podemos fazê-lo sem ter em conta uma enorme excelência musical, mas se o convívio entre quem tem este objectivo em comum for salutar, já teremos ganho algo. Hoje, foi assim. Cantando e tocando, descontraidamente, como se entrássemos em casa de algum amigo. Dando a música em troca de qualquer coisa que engane a fome e o frio. E havemos de continuar. Sempre.