«Vou morrer um dia, sem saber o que realmente senti quando vestia a camisola do Benfica. Não sei se era da cor, não sei… Havia qualquer coisa, que me transformava na pessoa mais importante do mundo. Fui o jogador mais feliz do mundo. Um dia que morra, gostava de dar uma última volta ao Estádio da Luz. Esta é a minha casa». As palavras são atribuídas a Eusébio da Silva Ferreira. Não são precisas mais. Para discutir se sim ou não ao Panteão, ou do tempo de antena dado pelas televisões. Eusébio tratava os colegas de equipa por senhor. Veio para Portugal, mas quem negociou os termos foi a mãe. Era humilde. Mas genial no que sabia fazer melhor. Não são precisas muito mais palavras. Muito menos as de Mário Soares. Ele é, e será sempre, o King. Não morreu. Nunca morrerá. Está tudo dito.