É como se as mãos ainda tremessem. Por muito que tente, é muito difícil expressar o que se sente quando se vê a nossa música materializar-se. Quando várias horas à procura do som ideal, se começam a resumir em alguns minutos de melodias e harmonias que, antes, apenas existiam no imaginário. E ter esta gente toda, cada um deles, empenhado em dar o melhor de si para essa música. Bem certo, que a música não é de ninguém. É feita para todos, porque sem haver quem ouça, não importa sequer pensá-la. Esta partilha, esta quase troca de presentes, gera felicidade. Mesmo que não seja a felicidade plena, aquela que toda a gente procura. Aqui, nestes sons, há felicidade. Há partilha. De afectos. De sentimentos. De nós mesmos. Obrigado a todos quantos tornam este concerto possível. E, especialmente, ao público.