Apetece-me voltar aqui. Escrever é uma espécie de compulsão, sobretudo quando se tem o à vontade de se saber que quem quer ler, lê. Não há uma obrigação. Não há um mercado. Não há um bom nome literário a defender. Há a vontade de escrever, sem mais nada. E a de ler, na maioria dos casos por mera curiosidade. Há dias, sem pensar sequer, escrevi assim: “Seis anos depois, com muito sacrifício, bastante esforço e a toda a dedicação possível, chega ao fim o percurso da minha licenciatura em Música. Haverá outros passos para dar, outros caminhos para percorrer, outras descobertas para fazer. Mas, neste momento, o que é imperioso é poder gozar o fim da etapa”. Daqui, resultaram 223 “gostos” e 75 comentários. Foi, em boa parte, por causa desta recta final (intensa e até mesmo um pouco espinhosa) que a agenda foi ficando mais preenchida com sons do que com letras. Mas agora, preciso das letras. E elas vão voltar a surgir. Por aqui.