Às vezes, a música surge-nos de repente, e apetece exteriorizá-la. Outras vezes, é preciso trabalhá-la, moldá-la como o barro. Outras, ainda, vem com imagens. E às vezes, tudo ao mesmo tempo. Música com imagens, para imagens. Com recordações, para recordar. Não será uma obra prima, mas é sentida. Pegando em algumas anotações, surgiu hoje uma experiência. Uma curta pecinha de um minuto. Simples. Sem maior pretensão do que a de ser ouvida com carinho por quem a gerou. E talvez num ecrã perto de si, um dia destes.