A passos largos, a União Europeia começa a parecer-se, com algumas subtis diferenças, mas igual no essencial, com a União Soviética. Começamos a verificar que as decisões que verdadeiramente nos afectam são tomadas por poucos, maioritariamente não eleitos por nós, e que também estamos condicionados a uma quase tirania do medo, controlados por esse monstro da crise. Todavia, como se o cenário não fosse suficientemente assustador, começam a acenar-nos novamente, das bandas da Esquerda, com uma ideia de federalismo europeu. A saber, um Estado europeu, em que abdicaríamos (ainda mais) da nossa soberania, em favor de uma espécie de “Estado Central” europeu. A história demonstrou o que pode acontecer. Cabe-nos sermos suficientemente inteligentes para, pelo menos, pensamos nisso.