“Esforço, dedicação, devoção e glória: eis o Sporting”. A frase é conhecida, e é suposto definir o clube de Alvalade. Os últimos tempos, todavia, não têm sido de grande glória, e isso tem feito diminuir a devoção, a dedicação e o esforço. Algo vai mal, para os lados de Alvalade, e não é de agora. Como todos os clubes dependem dos resultados futebolísticos, às vezes pensa-se que talvez seja uma fase, e que as coisas mudem com o tempo. Mas não foi isso que aconteceu, e o cenário é absolutamente dantesco. O Sporting quase luta para não descer de divisão, quando, paradoxalmente, tem uma equipa B a somar vitórias sucessivas na II Liga. Aqui, como em quase todo o lado, sabemos que nem tudo se sabe, e que só quando se vê fumo, ainda que pouco, é que se sabe que há fogo. Mas, neste caso, o fumo escondido era muito, o que significa um fogo de dimensões gigantescas. O Sporting procura, agora, um novo corpo dirigente, à espera que isso resolva (ou ajude a começar a resolver) os problemas, e traga a estabilidade necessária para que, com esforço, dedicação e devoção, alguma glória possa atingir.