Hoje, pela primeira vez em 32 anos de vida, tive de fazer análises clínicas fora de casa. Podia dar-se o caso de “casa de ferreiro, espeto de pau”, mas não. Também pela primeira vez, fui submetido a um “check-up” de saúde, em que os médicos e técnicos do Hospital Privado da Boavista acabaram por dizer que estava tudo bem. Ao que parece, pelo menos. Terminados os exames, foi tempo de revisitar a Casa da Música. O “meteorito”, como alguém já lhe chamou, está, por estes dias, em turbulência, graças a uma cegueira cultural a que este Governo já nos vem habituando. É pena, porque quem vai à Casa, sente-se em casa. Eu, pelo menos, sinto. É bom voltar, mesmo que improvavelmente.