A zona da Sé, no Porto, traz muitas recordações, a que se regressa sempre com uma certa nostalgia. Muitas vezes pude admirar a paisagem do Terreiro para o Douro, ao pôr-do-sol ou quando a manhã começava a acordar a cidade. Aqui fizemos muita música, amizade, descoberta. Algumas vezes, levámos a música ao templo, dando vida ao(s) magnífico(s) órgão(s) que ali existe(m). Hoje, de relance, todas essas memórias voltaram, quando acompanhava o meu amigo José Joaquim Ribeiro em mais um passo da sua caminhada espiritual. Penso que as memórias regressaram como uma espécie de interrogação sobre o futuro. Essa, à qual não sei responder.