Lemos, ainda ontem, a primeira crítica publicada ao concerto de abertura do Festival Abulensis. De algum modo, o texto leva-nos um pouco além do imenso carinho que sentimos no final do concerto. Pareceu, de facto, que o início foi promissor. Mas os músicos têm esta persistência na busca da perfeição, e parece sempre que podia ter sido melhor. Assim como assim, soube bem lermos um enaltecimento ao profissionalismo e o destaque a alguns aspectos que, de facto, procurámos trabalhar. Quanto ao resto, «felizes os que acreditam sem terem visto».
«El tratamiento de la polifonía a través de un profundo respeto de la prosodia; la afinación y el dominio vocal; la maestría y la versatilidad que demostró el grupo lusitano a la hora de reflejar el carácter y el sentido de cada obra; todo ello, en definitiva, ingredientes que denotan una profesionalidad acorde a los intérpretes para los que esta música en su día fue destinada».
(Verónica Rioja, musicóloga e directora de coros, «Diário de Ávila», 23 de Agosto de 2012)