O nome pode soar estranho, mas se dissermos que se trata de uma espécie de xilofone de pedra, toda a gente perceberá. O xilofone chama-se assim porque é feito de madeira (xylo). O litofone, porque é feito com recursos da litosfera. A ideia não é nova, mas faz sentido quando falamos de um Geopark. Graças a algum engenho e à ajuda preciosa do senhor José Armando Vilar, pai do meu amigo Mickael, já há som a partir de granito polido. O princípio é simples. Primeiro, a percussão. O efeito de um objecto exercendo contacto com outro. Depois, a afinação, com vários tamanhos de lâmina. Claro que, antes de tudo isto, foi preciso fazer algumas experiências com a espessura, textura e densidade do material. Já há som. Isso é o que importa. O projecto prossegue, para ser apresentado em Setembro. Depois se verá, que voz vai ter.