Deve haver uma razão para se lhes chamar jogos de azar, e não de sorte. Seja como for, tentámos. O investimento não foi grande, e foi mais com vista ao convívio do que a outra coisa. Optou-se por um jogo em que há sempre alguém que ganha (de facto, um de nós ainda ganhou um bocadinho). Como na vida, nem sempre se acerta, nem sempre se tem sorte. Mas a gente tenta. Tenta sempre. Investindo aos bocadinhos. Sem desistir logo, nem indo logo com muita sede ao pote. E podemos até não acertar nos números todos. Mas também não ficamos de cartão em branco. Em termos de amizade e convívio, fazemos sempre bingo.