24 de Março de 2012 – Ó Relvas, ó Relvas

Por vontade própria, passo ao lado (mas mesmo muito ao lado) do congresso do PSD. A gestão do «conclave» começou logo mal, com a vida muito dificultada a quem pudesse, de algum modo, querer apresentar críticas à actuação do «aparelho», nomeadamente ao excessivo «relvismo» a que o PSD (e, por arrastamento, o Governo) tem estado sujeito. Houve momentos em que o «relvismo» estava a tornar-se tão exagerado, que se começava a pensar que Passos Coelho já não «mandava» em Portugal. Veja-se o que aconteceu com a «aproximação» a Angola e com a proposta de reforma administrativa. Sucede que este congresso tornou-se uma (boa?) surpresa. Miguel Relvas passa a ter de estar mais concentrado no Governo (deve ser essa a explicação oficial), e deixa de estar no «aparelho» do PSD. Se isso significar que Relvas vai ser melhor Ministro, tanto melhor. Se, por outro lado, significar ser menos PSD e mais Ministro (ou excessivamente Ministro), menos bom.

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