Vasco Graça Moura, coerente como sempre foi, decidiu que o Centro Cultural de Belém (CCB) não vai continuar a usar a aberração ortográfica. As indicações são, inclusive, para que se desinstalem todas as aplicações informáticas que possam convidar à conversão para essa nova língua. Questiona-se a legalidade de tal acto de coragem, porque o anterior Governo tinha deixado indicações para que o (des)acordo fosse adoptado pelos organismos do Estado. Só que o CCB não é propriamente um organismo do Estado, mas uma instituição de direito privado. Graça Moura ainda tem esperança que os golpes do assassino à língua portuguesa não a matem. Eu também.