15 de Janeiro de 2012 – Costa Concordia

É irónico que a concórdia naufrague tão perto da costa. Talvez porque o peso e o tamanho sejam tão grandes, que tornem a concórdia tão difícil de desviar de «pequenos» rochedos. É irónico, também, como é que pequenos rochedos podem fazer naufragar um «Titanic». Um cruzeiro é algo que faz, certamente, parte do imaginário de muita gente, desde «The Love Boat», e porque as paragens destas viagens a bordo de autênticas cidades flutuantes são sempre convidativas. Mas um pequeno rochedo fazer naufragar um barco enorme, tão perto de terra, é irónico, é inexplicável, é quase estupidificante. É uma fonte de notícias, para, dia a dia, vermos o que pode acontecer a Portugal, se, numa manobra de charme, nos desviarmos muito da rota e nos aproximarmos exageradamente de «pequenos» rochedos.

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