Como é que uma coisa pode ser secreta, quando está nas conversas de toda a gente, a toda a hora? Se sabemos quem pertence e quem não pertence? Se sabemos as influências que move, sempre no mais elevado secretismo, para se saber logo a seguir? Há o secretismo dos rituais, e tudo isso, mas a ninguém interessa. Interessam, antes, os efeitos (na maioria dos casos, nefastos), as consequências das influências que são movidas pelas pessoas que se movem nestes meandros. Enquanto pude aprender (pouco) sobre os ritos maçónicos latentes na construção da ópera «A Flauta Mágica», de Mozart, pareceu-me interessante. Mas este pseudo-secretismo da maçonaria portuguesa começa a irritar.