Quase todos os grandes compositores quiseram deixar um «Requiem», quase como uma página indelével da sua obra. E uma das vantagens (privilégios?) de se estar na música é a possibilidade de (re)descobrir algumas obras-primas. Poder ver melhor como foram construídas, estar «por dentro» delas. O «Requiem» de Verdi é uma das obras pelas quais é interessante passar, porque não é uma obra propriamente pequena. É leve, mas também densa. É forte, mas também ligeira. Espelha bem o estilo do compositor, mas surpreende. Tem sido interessante esta descoberta, trecho a trecho, melodia a melodia.