A «Agência Financeira» publicou ontem um interessante trabalho que mostra o relativo paradoxo que constitui o facto de as mulheres estarem a ascender no mundo dos negócios, mas não figurarem nos lugares cimeiros das listas dos mais ricos do mundo. Na Inglaterra, pela primeira vez, em mil ricos há 105 mulheres (10,5%, mais coisa menos coisa). É um número, e vale o que vale. Até porque, em muitos casos, na Inglaterra, riqueza feminina significa o resultado de um divórcio, de um casamento ou de uma herança. Slavicia Ecclestone e Irana Abramovich (é fácil reconhecê-las pelos sobrenomes) são dois exemplos do primeiro caso. Nos Estados Unidos, a tendência é semelhante. Entre os 400 mais ricos há apenas 33 mulheres, e quase todas têm fortunas resultantes de herança. Mas há uma excepção: Oprah Winfrey, que tem uma fortuna recentemente avaliada em cerca de 2 mil milhões de euros. Todavia, dizem-nos os números, estas são apenas excepções que confirmam a regra.