A crise parece que também está a afectar os Estados Unidos, habitualmente imaculados, perante uma Europa em convulsão económica. Na hora de negociar os orçamentos, e nas contas do deve e haver, os americanos descobriram que também têm de passar a gastar menos, e a serem mais racionais na gestão da coisa pública. Só que parece complicado encontrar os consensos necessários, a ponto de o próprio Presidente se empenhar, de forma pessoal, na procura de um acordo, entre republicanos e democratas. Isto, com umas eleições presidenciais no horizonte. Perante um Euro forte, com uma Europa frágil, os Estados Unidos sentem, agora, os efeitos da crise, uma espécie de alerta para as consequências que tudo isto pode ter.
«Não podemos reduzir o nosso défice apenas cortando as despesas».
(Barack Obama, em declarações aos jornalistas, em Washington)