O jogo de brincar à política está a tornar-se demasiado ruidoso. É «enfartante». Entediante. Irritante. A campanha já deveria ter terminado. Somos, claramente, uma casa onde não há pão. Entretemo-nos a brincar aos países, e os políticos entretêm-se a brincar à política. Fazem, desfazem. Aparecem e desaparecem, como os ilusionistas, perante os nossos «ahs» de espanto e incredulidade passiva. É urgente que acabemos com a farsa, que se eleja alguém que trate disto a sério. É urgente o silêncio.