Arouca comemorou hoje o Dia Municipal do Bombeiro, conjuntamente com os 34 anos da corporação. A data é marcante, não só pelos anos passados a dar «vida por vida», mas também pela dinâmica actual da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Arouca, a que preside o meu muito estimado amigo Dario Tomé. Os bombeiros estão a modernizar o seu quartel, estão a preparar um espaço avançado de vigilância e formação, e dão uma lição de camaradagem, amizade, união e disponibilidade voluntarista em cada acto público em que se empenham. Há cerca de 50 anos, um violento incêndio despertou as consciências para a necessidade de existir em Arouca um corpo de bombeiros. O processo durou alguns anos, e, em 1977, o sonho era tornado realidade. Depois, a história é conhecida. Um quartel que muitos achavam megalómano, mas que sempre esteve de portas abertas para acolher as mais variadas actividades da comunidade. Um parque de viaturas sempre pronto a servir o povo de Arouca. O 34.º aniversário da corporação fica também marcado pela transição no comando, sendo da mais inteira justiça a homenagem ao comandante Carlos Esteves, que cessa agora funções. Desde 1981 que o povo de Arouca conhece a sua competência, a sua capacidade de trabalho e o seu espírito de serviço à comunidade. Foi o tempo de uma vida, o que dedicou àquela casa e ao povo de Arouca, personificando, assim, o lema «vida por vida». Em pleno Ano Europeu do Voluntariado, e pela enorme disponibilidade sempre demonstrada pelos bombeiros arouquenses, «parabéns» é pouco para assinalar a data.