Em breve, este símbolo deixará de estar nas camisolas do Benfica, e passará a fazer parte o equipamento oficial do FC Porto. O futebol é assim mesmo, ganhar, perder, e saber estar nas duas situações. José Mourinho, um dos homens que menos gosta de perder, disse numa entrevista que sempre que chega em raiva ao balneário, depois de uma derrota, se lembra de que, ao lado, alguém está satisfeito. A satisfação não pode estar sempre no mesmo balneário, e ainda bem. O que aconteceu ontem no Estádio da Luz não só é vergonhoso como denota um tremendo baixo nível dos dirigentes benfiquistas. Sabemos que houve pedras arremessadas a autocarros, bolas de golfe atiradas para campos de futebol, agressões, e que o expediente de rega de jogadores já aconteceu também em Camp Nou, contra o Inter de Milão. Mas se se quer estar acima disso, se se quer ser de elite, se se quer ser, de facto, o maior clube português, não é assim que lá vamos. O futebol é um jogo, pelo menos para nós. Que serve para aprendermos a ganhar e a perder, que serve para socializarmos, defendermos os nossos pontos de vista. Não é violência, não é vandalismo, não é nada do que tem rodeado os clássicos, de forma vergonhosa e de parte a parte. Se uma equipa chega ao final do campeonato invicta, e prova dentro de campo que é melhor, não há mais discussão a haver. Em inglês, diz-se «fair-play». Esta, como qualquer outra, é a minha simples e humilde opinião.
Orgulho ferido é complicado!!!
No entanto, acho que devem seguir-se os bons exemplos, não os maus… 🙂
Devemos ser, acima de tudo, desportistas.
Gostei do texto, como sempre…impecável.
Abraço, fica bem.
Esta é a tua humilde opinião que reflecte bem a minha e a da maioria dos adeptos portistas e benfiquistas que não se revê nestes comportamentos “anti-futebolísticos”. O “espectáculo” que se viu no final do jogo foi deprimente. Este tipo de comportamentos não deveria passar impune.
Parabéns Ivo por este comentário, isto é ” fair play ” que falta no futebol, na politica e muito mais…..