Ouço a novidade nos «Sinais» de Fernando Alves, e vasculho, logo que posso, no «El Pais». Na Andaluzia, em Espanha, para que a profissão de pastor não se extinga, estão a decorrer cursos de pastorícia. Os actuais 12.000 pastores não sentem que a sua actividade possa ter continuidade, e a Junta da Andaluzia resolver pôr mãos à obra. Deu formação aos pastores existentes, e ensinou-os a ensinar. Confessam alguns que o balido é diferente quando um animal tem fome, ou sede, ou dor. É preciso entender o que se passa. É por aqui que vai José Valero, um pastor de 61 anos, que nunca imaginou ser professor, mas que, agora, se sente reconhecido, finalmente. Ser pastor era «o fim da linha», o que se era quando não se conseguia ser mais nada. Hoje, a Andaluzia descobre que é uma profissão essencial para o equilíbrio ambiental, para combater a desertificação, para que os 2,7 milhões de hectares de pastoreio não se tornem num amontoado de abandono. A partir da sabedoria acumulada por Valero, de 61 anos, os novos pastores têm de estar preparados para serem um pouco de tudo: dentistas, ginecologistas, cirurgiões. Verdadeiros «licenciados» em pastorícia.
Queres ver que
é tudo uma Janela de Oportunidade
Pra nao perder…o saber de experiencia feito…
PS – Quando eu dizia “quero ser Pastor…”
todo o mundo gozava…!
Uma boa ideia para os “Deolindos”* desta geração.
* Roubado ao Pedro Sousa.