Confesso que vou ao barbeiro maioritariamente por manifesta inépcia. Para além de não ter o ritual diário do «barbeio», não tenho jeito absolutamente nenhum para o fazer a mim mesmo. Por outro lado, ir ao barbeiro tem algo de intrinsecamente masculino. Ouve-se falar de futebol, fica a saber-se das novidades, colocam-se as conversas em dia. E, no fim, sai-se com outra cara. Sem cortes, sem restos de barba por cortar, e com a masculinidade revigorada. Sabe bem, às vezes, ir ao barbeiro.