Apesar da ligeira subida, Portugal continua a não ver traduzidos na prática grandes esforços no combate à corrupção. Da «zona euro», só quatro países ficam atrás de nós, que ocupamos o 32.º lugar do «ranking» (Malta, em 37º; Eslováquia, em 59º; Itália, em 67º e Grécia, em 78º). Li algures, com dados de 2006, que 90% da corrupção praticada em Portugal surge nas autarquias. Neste momento, com o sistema informático de contratação pública, talvez os números estejam menos carregados, mas o que é facto é que, em 10 anos, a nossa posição foi, sucessivamente, piorando (de 23.º para 32.º). Melhorámos, mas, como diz um dos responsáveis pelos estudos, estamos na situação de um doente que tinha 40º de febre, e passou a ter 39,8º.