O jornal «Público» traz hoje uma notícia que dá a entender que «descobriram a pólvora». As câmaras municipais, aproveitando a ausência de algumas restrições à gestão dos seus recursos humanos, utilizam frequentemente o expediente dos recibos verdes para suprimirem falhas nos seus quadros de pessoal. Isto não é novidade, como não é novidade que vai em total rota de colisão com o que o Estado proclama. Aliás, o Governo não controla directamente as contratações das autarquias, apenas recebe informação posterior, junto do Ministério das Finanças. A crescente «delegação de competências» foi decorrendo, frequentemente sem a devida transferência de verbas, nomeadamente ao nível dos auxiliares de acção educativa e no domínio das actividades extra-curriculares, já para não falar na elevada quantidade de técnicos superiores que trabalham lado a lado e como qualquer outro técnico superior, exceptuando-se a existência de um vínculo efectivo e de um ordenado e regalias condizentes com o posto. Só que, entre ter trabalho, trabalhar e receber algo, e não ter trabalho, não trabalhar, e não receber nada, é fácil de escolher. Isto não é, de facto, novidade, e tem aparecido cada vez mais. Já a notícia, apareceu e desapareceu. Porque há muito mais que falar do que deste tipo de situações.
Eu estou quase a parafrasear o Frank
.”..Desceste á terra…?”
Agora a sério e falando em elefantes côr de rosa e seu contrário
…Mas que sentido não faz…um país tão lindo
ser mestrado em expedientes…ah, ah, ah!
Bazo que isto é muito pesado (analíticamente simples).