«Ossos do ofício» levaram-me, hoje, a Coimbra, a uma das mais belas igrejas da cidade: Santa Isabel. Dali, a vista é, precisamente, a que a fotografia tenta retratar, e o mosteiro de Santa Clara ali está, austero e imponente, guardando os restos mortais da Rainha Santa Isabel. Isabel, rainha de Portugal, esposa de D. Dinis, ficou conhecida pelo célebre «milagre das rosas», e a sua devoção e ajuda aos mais necessitados contribuiu para a sua beatificação, em 1516, e canonização, em 1625. Padroeira de Coimbra, símbolo de um espaço nobre e bem cuidado, foi um privilégio fazer música na igreja do Mosteiro de Santa Clara, mais propriamente na Igreja de Santa Isabel.
Ó Lingrinhas, (mas és um Lingrinhas com letra maiúscula) não é “santificação” o termo correcto, mas antes: “canonização”.
Vê-se corriges isso, senão qualquer dia perguntam-me se eu te conheço e eu nego só por dares erros desses, porque quem anda comigo escreve “d’reito”.