D. Carlos Azevedo, bispo auxiliar de Lisboa, fez uma proposta concreta: que os políticos cristãos contribuíssem com 20% do ordenado para um fundo social. A resposta não se fez esperar, com um sonoro assobio para o lado, deixando um amargo sabor a raiva, por, ainda por cima, alguns políticos darem a entender que isto (isto o país, ou isto a situação social actual) não tem nada a ver com eles. É certo que não fica bem a nenhum político fazer propaganda da sua caridade. Mas daí até desresponsabilizar-se, deixar a ideia de que não têm obrigação disso, é um passo demasiado largo. Os tempos são difíceis, e é nestas alturas que as ajudas são todas necessárias. E se os políticos não puderem (ou não quiserem) contribuir para um futuro melhor, pelo menos que dêem algum exemplo, algum sinal de que se preocupam connosco, que somos, ao fim e ao cabo, quem os elege e quem lhes paga. Assobiar para o lado é a mesma coisa que ignorar-nos. E a ser assim, não precisamos destes políticos.
Puro e ledo engano
No caso vertente…assobiar para o lado é pior:
Vi e ouvi, mas não vou por aí…
Bem prega Frei Tomáz e é por essas e por outras
Que os nossos Eleitos têm tão boa reputação…
Bazo, que isto dói.
É nos momentos difíceis que realmente se conhecem as pessoas…