Num carrossel de emoções, num carrossel de bom futebol, num carrossel de desgaste. Foi mais ou menos em tudo isto que Portugal embarcou, ao perder por 1-0 com a Espanha. Fomos, de facto, inferiores. Talvez nunca ganhássemos. Mesmo com Eduardo a superar-se, com Fábio Coentrão em grande, com uma defesa que se foi portando bem, talvez nunca ganhássemos, frente a uma Espanha com meia equipa do Barcelona, o que faz dela uma das melhores selecções do mundo, indiscutivelmente. Não precisamos de ser o que não somos, apesar de Deco, Ronaldo, ou o que quer que seja. Somos um país pequeno, onde se tudo o que vai mal fosse como o futebol, estaríamos bem. Num campeonato onde França, Itália e Inglaterra deram a imagem que deram, sair de cabeça levantada como Portugal saiu não é, de forma alguma, desprestigiante.