Pensei que os deputados faziam serviço público, que nos representavam, que estavam, efectivamente, ali para nos servir. Mas parece que não. Aliás, já parecia, mas agora há mais um indicador nesse sentido. José Lello, paladino da liberdade, que já havia lançado brados de indignação contra Manuel Alegre, veio, agora, insurgir-se contra a liberdade de movimentos dos fotojornalistas no hemiciclo. Porque, de repente, podem ser «apanhados» a fazer precisamente o que não devem, enquanto estão ao nosso serviço. E, como se não bastasse, os deputados do PS, em jeito de birra mal-educada, resolveram bater com a tampa dos seus computadores, com toda a força, num acto mimado e de perfeita irresponsabilidade. Não interessa se os computadores são pessoais ou públicos. O serviço que prestam é público, ou, pelo menos deve ser. E quanto mais transparente e à vista de todos, melhor. Birras, acessos de mimo e parvoíces, bem podiam ficar para outros fóruns.
«Vários deputados do PS fecharam com força os seus computadores em protesto contra as explicações do presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, sobre a natureza de serviço público daqueles computadores».
(«Público» online)
Ele pode ser apanhado a jogar o Bicho, Bridge ou até mesmo
golfe…e perder, mesmo comigo…
Acho bem (mal) que queira preservar algum recato!
Pois, se eu há dias estava a ver do que não me dizia respeito
no TJVNGaaia, quando a audiencia de contraditório era uma coisa e o que a escriba dedilhava no teclado era outra…Olha se fosse segredo de justiça ou de estado…e depois há fugas, violações…
ne me lixez pas!