De forma mais ou menos velada, o país está outra vez no «pântano». Portugal, o país da crítica por excelência, tem de mudar de agulha, urgentemente. Já não nos basta sermos críticos, agora temos de ser verdadeiramente pró-activos. Já não nos basta a crítica, é preciso uma alternativa. Dizer que estamos mal não é mais suficiente, porque é por demais óbvio. Criticar quem fez mal não é mais suficiente, porque é por demais óbvio. É urgente surgir uma alternativa que seja verdadeiramente alternativa, que reme contra esta maré pantanosa, de casos por resolver, de coacções silenciosas, de problemas e soluções subliminares, de enganos nas contas e promessas não cumpridas. Se um outro país é possível, urge uma alternativa. Mas uma alternativa a sério.
Amigo Ivo,
Da maneira que isto parece estar, eu acho que urge encontrar uma alternativa à alternativa.
Será que não é melhor começarmos a pensar em mudar o regime constitucional em que vivemos? Nesta pseudo-democracia de alternância, em que:
– Alternam sempre os mesmos ( o que no caso até nem é o pior);
– O terceiro poder ( leia-se judicial) não é eleito, tem um poder desmedido, e não sabe o que faz ( ou então sabe…);
– O quarto poder ( leia-se comunicação social) vive de audiências e interesses económicos, ou seja, deixou de ser poder há muito;
– Começo a ficar farto de eleger directamente um Presidente, que afinal diz não ter poder nenhum, e o pouco que tem , não sabe/quer utilizar;
– Porque razão nas legislativas, não posso votar directamente no deputado que quero, mas sim na lista que os partidos apresentam?
Não é preciso inventar nada, basta copiar ( com as devidas adaptações) os modelos Britânico ( sem monarquia), ou mesmo Americano, e claro regionalizar.
O tema é basto e premente, mas a hora é tardia ( para mim).
Por aqui me fico, com a ameaça de voltar, e espero não ter sido apenas e só vazio…