Um texto do «Diário Económico» dá conta do «domínio feminino» da economia. Segundo se lê, as mulheres são já cerca de 50% dos trabalhadores, e, sabemo-lo, em parte, por experiência própria, são elas quem decide o que fazer, na maioria dos casos, na hora de comprar. Mais de 90% dos artigos para a casa são comprados por mulheres. Em 92% dos casos são elas quem decide onde são passadas as férias. Em 91% dos casos é a mulher quem escolhe a habitação. As escolhas de carro são em 60% responsabilidade feminina. E nem a escolha de equipamento electrónico escapa: 51% são decisões das mulheres. Desta forma podemos averiguar o incomensurável poder económico das mulheres, porque cada vez mais se assumem como força laboral, num movimento «silencioso», mas que talvez merecesse «explodir». Os dados do Instituto Nacional de Estatística revelam que já temos 2,3 milhões de mulheres em cerca de 5 milhões de trabalhadores activos. Desses quase dois milhões e meio, 466 mil têm formação superior (mais do que os 309 mil homens). Contudo, o reconhecimento delas enquanto quadros superiores é deficitário. Os executivos são 43 mil, ao passo que as executivas são apenas 32 mil executivas.
«São as mulheres que têm actualmente as rédeas da economia. Esta é uma frase polémica, mas facilmente explicada pelos autores do estudo ‘Women Want More’, Kate Sayre e Michael Silverstein do Boston Consulting Group que concluem que o poder de decisão de mercado está nas mãos delas. Mais, a grande maioria das empresas ainda não se deu conta do mercado emergente que este target constitui».
(in Diário Económico)
Não poderia deixar de manifestar a minha opinião à constatação/reflexão que me chamou duplamente a atenção.
Finalmente um estudo que vem comprovar aquilo que já se verificava pelo menos desde a Revolução Industrial que veio despoletar a emancipação da figura feminina. A mulher com o seu sentido prático e multicapacidade de exercicio consegue/tem capacidade desde sempre para a liderança e gestão ordeira de toda uma instituição (assim o demonstraram várias mulher em vários areas do conhecimento, politica….)
Mas no entanto não é caso para o desespero (homens)…. há pois quem defenda que por trás de tais decisões é necessário a figura masculina para as avaliar….
Enfim…. eu diria antes… é preciso dar-lhes conhecimento.