31 de Outubro de 2009 – Tomada de posse dos órgãos autárquicos

No dia em que os novos Secretários de Estado foram empossados, decorreu também a cerimónia de tomada de posse e instalação dos órgãos autárquicos (Câmara Municipal, Assembleia Municipal e Juntas de Freguesia). Na sequência dos resultados eleitorais, se no que diz respeito à Câmara Municipal e Juntas de Freguesia estávamos «entendidos», já para a Assembleia Municipal, pela forma como se processa a sua instalação, eleição e posse, aguardava-se, com alguma expectativa, o que pudesse acontecer, depois de os resultados terem ditado um empate, em número de eleitos, entre PS e CDS.

IMG_4640A Mesa da Assembleia Municipal, contrariamente ao que se possa pensar, é eleita pelos membros eleitos e pelos presidentes de Junta de Freguesia, que têm assento naquele órgão por inerência. Como candidato mais votado, coube ao Dr. Jorge Oliveira a condução da primeira reunião, que teve como ponto único, precisamente, a eleição da Mesa. Contrariando todas as expectativas, Paulo Portas não foi candidato, ficando duas listas em disputa, uma encabeçada por Jorge Oliveira, outra por Adriano Brandão. Saiu vencedor Jorge Oliveira, que terá como secretários Carlos Esteves e Rosa Sousa.

IMG_4749Da sessão ficam, assim, alguns apontamentos. Desde logo, a não candidatura de Paulo Portas nem tão pouco de Óscar Brandão, em representação da «direita», por assim dizer, deixa-nos a ideia de total desarticulação entre as forças partidárias da oposição e, no caso do PSD, mesmo no seio das suas próprias hostes. Da Mesa agora empossada fica a ideia de uma aliança entre a experiência (caso do Prof. Carlos Esteves), o trabalho e a dedicação (de que Jorge Oliveira foi exemplo no Executivo anterior) e a renovação (com o surgimento da Dr.ª Rosa Sousa, que, pelo seu perfil, será, com certeza, uma mais valia para a Mesa e para aquele órgão em geral).

IMG_4561Perante uma sala completamente cheia, o Prof. Zeferino Brandão conduziu aquele que foi, segundo o próprio, o seu último acto público enquanto «político activo». O seu exemplo ficará, por certo, como referência para todos aqueles que, de uma forma ou outra, intervêm na vida pública. Esperemos que a sua promessa de não «andar por aí» mas «estar aqui» se mantenha. Porque Arouca precisa da sua presença, da sua palavra, do seu contributo. Na variante ou na regionalização, como referiu, mas também em tudo o resto. Como observador atento da realidade. Como conhecedor de Arouca e dos seus problemas como poucos. Como trabalhador incansável por um futuro melhor.

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