A Câmara Municipal de Portimão, com a colaboração da Orquestra do Norte, está a promover um Festival de Ópera, que não só aquece (ainda mais) as noites algarvias, mas também, e sobretudo, leva à cena alguns dos títulos mais importantes desta arte. «Otello», de Verdi, e «Sansão e Dalila», de Saint-Säens, são as duas obras em que tenho o privilégio de participar, estando a primera delas em preparação. A récita tem lugar no próximo dia 16 de Outubro, no Auditório Municipal de Portimão, sob a direcção do maestro mexicano Felix Carrasco. Por estes dias, é por aqui que vou andar.
Portimão, capital da Sardinha (bolas eu não disse Sardenha)
Não me troquem a letra se não começo já a ficar marafado…
E Eu que já fui tão (in)feliz em Portimão…
E tenho recordação de amigos de infância, de Viana do Castelo,
que, como eu, foram institucionalizados (C R), e são ou eram, porque agora com a crise nunca se sabe, prósperos empresários aí pelas bandas do Ferragudo, Rocha, etc e tal no turismo e restauração…grandes navegadores, de Norte para Sul…
Já das noites algarvias e do Portimão, mais propriamente, não sei se podes falar com propriedade (esquece a redundância), mas que tem magia …ai isso têm (às vezes como as notes de Acapulco).
Não me consigo imaginar penetra no espectáculo, a fazer gravação pirata para depois ir ouvir na praia se a noite estiver a favor e de preferência com alguém ao lado de quem me sinta bem, porque José Verdi e Camilo Saint Saens, mesmo á beira mar, podem incendiar a praia.
Só um pequeno á-parte: Sansão tinha força no cabelo; os navegadores portugueses na arte de andar á vela.
Boa digressão, boa música e que não te doa a alma.